27 de setembro de 2009
Localização
A Sociedade Filarmónica Incrível Aldeia Grandense situa-se no lugar de Aldeia Grande. Aldeia pertencente ao Distrito e Patriarcado de Lisboa, freguesia de Maxial e concelho de Torres Vedras , de cuja cidade dista cerca de 12 Km para Norte. A sua via principal é a EN 115-2 que une Torres Vedras ao Cadaval e a estação de comboio mais próxima é a da localidade do Ramalhal, a 6 Km.
Aldeia Grande “nasceu” há muito tempo, a avaliar pelos objectos de cerâmica e moedas romanas com cerca de 2000 anos encontradas em S. Martinho, local assim denominado por lá ter existido uma Ermida, já desaparecida e dedicada a este Santo, cuja imagem de pedra policromada, esculpida no sec. XIII ou XIV continua a ser venerada na Igreja de Aldeia Grande para onde foi transferida no fim do Século passado dada a degradação da sua velha Ermida.
Pensa-se que este local está na origem de Aldeia Grande dada a sua proximidade e afinidade.
No reinado de D. Dinis, Aldeia Grande tinha 49 agricultores que produziam 48 moios de pão e 32 moios de vinho, segundo a inquirição determinada pelo sínodo de 1307.
Além da Ermida de S. Martinho, fundada no sec. XII ou XIII, Aldeia Grande possui mais três Ermidas: a Ermida do Divino Espírito Santo, situada no centro do lugar, actual Igreja pública e que pertencia à Velha Albergaria do mesmo nome e que teve tombo (inventário) em 1506 sendo desactivada em 1860 e integrada na Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, ficando a Ermida para o povo.
A Ermida de S. Sebastião, já desaparecida, situada na periferia da Aldeia e o seu local aproveitado para instalações do Jardim de Infância de Aldeia Grande. Esta capela, para além do culto, funcionou também como cemitério, dado que, só no ano de 1833 foram lá sepultadas oito pessoas. O Padre José Maria Damil também lá encontrou a sua última morada em 1846. É desconhecida a data exacta da sua fundação mas pensa-se que teria sido no séc. XVI.
A quarta Ermida diz respeito a N. S. da Conceição da Quinta da Messejana, fundada por D. Brás Henriques antes de 1500, fazia parte do distrito de N. S. da Piedade a que pertenciam sete Ermidas. É propriedade privada e pertence actualmente à família Pires Marques.
Em tempos remotos a localidade de Aldeia Grande era das cinco principais e mais importantes do concelho de Torres Vedras, devido à Albergaria do Divino Espírito Santo. Os viajantes caixeiros que por aqui passavam nunca deixavam de dormir uma noite na Albergaria, diziam “Vamos dormir aquela Aldeia Grande...”, ganhando assim o nome de Aldeia Grande, esta pequena aldeia.
Actualmente, ao lugar de Aldeia Grande pertencem pequenos lugares, tais como: Sestearia, Casais da Póvoa, Casais da Valentina, Casais do Seixo, Casais Velhos da Igreja, Quinta da Messejana ...
Esta localidade tem cerca de 900 habitantes, é uma zona que para além da agricultura tradicional, outras actividades económicas surgiram, como a fruticultura, horticultura, aviários, pecuárias, indústrias de panificação, oficinas de carpintaria, mercenária, serralharia, sapataria, construção civil e comércio geral ...
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