27 de setembro de 2009

13º Festival de Bandas Filarmónicas - Serra d´el Rei


A convite da Junta de Freguesia da Serra d´el Rei e da Banda Filarmónica "A Serrana" estivemos presentes no 13º Festival de Bandas Filarmónicas - Edição 2009, organizado por ambas.
Foi um dia de agradável convívio entre as 4 filarmónicas presentes.
Os nossos parabéns à Organização.

Corpos Sociais Biénio 2009/2010





Assembleia- Geral

Presidente - Augusto Oliveira Aniceto

Vice-Presidente - José Manuel Lino Silva

Secretário - Rita Aniceto Narciso


Direcção

Presidente - Vítor da Piedade Marques

Vice-Presidente - Carlos Manuel dos Santos Gomes

Tesoureiro - Gilberto Alexandre Inácio Santos

Vice-Tesoureiro - Mário Fernando Duarte Luís

1º Secretário - Ana Catarina Vicente Nobre Lourenço

2º Secretário - Celestino O. Dias

Vogal - Luís Vicente Coelho

Vogal - Paulo Jorge Lopes

Vogal - Fernando Damil

Vogal - Sérgio Manuel Vicente Matos

Vogal - Philippe Matos

Conselho Fiscal
Presidente - Evaristo Marques
Secretário - José Aníbal Lopes
Relator - Ricardo Manuel Clemente Damil




Fotos - Festa anual 2009




Fotos da nossa festa anual 2009 em http://sfialdeiagrandense.hi5.com/


Agradecemos a todos os que nela foram intervenientes e fizeram com que fosse possível alçançar um lucro que ultrapassou os 9.000,00 €.


Um obrigado a todos.

Passeio a Aveiro

A 5 de Setembro de 2009, a Direcção da S.F.I.A. levou os elementos da sua banda de música e colaboradores nos festejos anuais a um passeio a Aveiro.
Foi uma dia de convívio entre os cerca de 70 intervenientes.

Constituição da Banda de Música







Maestro - José Manuel Lino Silva



Flautas
Cristiana Fernandes
Rafaela Batista


Clarinetes

Philippe Matos
Rodrigo Antunes
João Pedro Damil
Bruna Rafaela Silva
Cristiana Vitor
Ana Catarina Lourenço
Ana Luísa Martinho
Carina Matos
Maryline Matos
Rita Mariano
Carina Pedro


Saxofone-Alto
Guilhaume Matos
Hugo Santos
Tânia Gomes


Saxofone-Tenor
Carlos Henriques
Bruno Silva


Saxofone-Soprano
Evaristo Marques


Trombones
David Crispim
Carlos Damil


Tuba
Alexandre Bouça


Bombardino
Bruno Damil
José Luís Cardoso
Rafael


Trompetes
Ricardo Damil
Flávio Cardoso
Daniela Marques
Carolina Martinho
Bruno Cardoso


Percussão
Manuel Babo
José Damil
Nuno Santos
Ricardo Faria
João Augusto
Daniel Silva


Actualmente mantêm-se em funcionamento a escola de música com cerca de 20 alunos.

Localização



A Sociedade Filarmónica Incrível Aldeia Grandense situa-se no lugar de Aldeia Grande. Aldeia pertencente ao Distrito e Patriarcado de Lisboa, freguesia de Maxial e concelho de Torres Vedras , de cuja cidade dista cerca de 12 Km para Norte. A sua via principal é a EN 115-2 que une Torres Vedras ao Cadaval e a estação de comboio mais próxima é a da localidade do Ramalhal, a 6 Km.
Aldeia Grande “nasceu” há muito tempo, a avaliar pelos objectos de cerâmica e moedas romanas com cerca de 2000 anos encontradas em S. Martinho, local assim denominado por lá ter existido uma Ermida, já desaparecida e dedicada a este Santo, cuja imagem de pedra policromada, esculpida no sec. XIII ou XIV continua a ser venerada na Igreja de Aldeia Grande para onde foi transferida no fim do Século passado dada a degradação da sua velha Ermida.
Pensa-se que este local está na origem de Aldeia Grande dada a sua proximidade e afinidade.
No reinado de D. Dinis, Aldeia Grande tinha 49 agricultores que produziam 48 moios de pão e 32 moios de vinho, segundo a inquirição determinada pelo sínodo de 1307.
Além da Ermida de S. Martinho, fundada no sec. XII ou XIII, Aldeia Grande possui mais três Ermidas: a Ermida do Divino Espírito Santo, situada no centro do lugar, actual Igreja pública e que pertencia à Velha Albergaria do mesmo nome e que teve tombo (inventário) em 1506 sendo desactivada em 1860 e integrada na Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, ficando a Ermida para o povo.
A Ermida de S. Sebastião, já desaparecida, situada na periferia da Aldeia e o seu local aproveitado para instalações do Jardim de Infância de Aldeia Grande. Esta capela, para além do culto, funcionou também como cemitério, dado que, só no ano de 1833 foram lá sepultadas oito pessoas. O Padre José Maria Damil também lá encontrou a sua última morada em 1846. É desconhecida a data exacta da sua fundação mas pensa-se que teria sido no séc. XVI.
A quarta Ermida diz respeito a N. S. da Conceição da Quinta da Messejana, fundada por D. Brás Henriques antes de 1500, fazia parte do distrito de N. S. da Piedade a que pertenciam sete Ermidas. É propriedade privada e pertence actualmente à família Pires Marques.
Em tempos remotos a localidade de Aldeia Grande era das cinco principais e mais importantes do concelho de Torres Vedras, devido à Albergaria do Divino Espírito Santo. Os viajantes caixeiros que por aqui passavam nunca deixavam de dormir uma noite na Albergaria, diziam “Vamos dormir aquela Aldeia Grande...”, ganhando assim o nome de Aldeia Grande, esta pequena aldeia.
Actualmente, ao lugar de Aldeia Grande pertencem pequenos lugares, tais como: Sestearia, Casais da Póvoa, Casais da Valentina, Casais do Seixo, Casais Velhos da Igreja, Quinta da Messejana ...
Esta localidade tem cerca de 900 habitantes, é uma zona que para além da agricultura tradicional, outras actividades económicas surgiram, como a fruticultura, horticultura, aviários, pecuárias, indústrias de panificação, oficinas de carpintaria, mercenária, serralharia, sapataria, construção civil e comércio geral ...

Símbolos


22 de setembro de 2009

Hino da S.F.I.A.


Historial da Sociedade Filarmónica Incrível Aldeia Grandense




SEDE

Em Portugal existem apenas três Sociedades Filarmónicas com o nome Incrível. Para além da Sociedade Filarmónica Incrível Aldeia Grandense existem apenas mais duas e não se sabe ao certo de onde advém o nome mas pensa-se que tem a ver com os locais de passagem do fundador da banda.
A banda da Sociedade Filarmónica Incrível Aldeia Grandense foi fundada a 5 de Agosto de 1895 pelo Sr. Luís Clemente. Luís Clemente trabalhava em Lisboa como pedreiro e foi aqui, que, juntamente com uns amigos começou a aprender música, para a qual tinha muita vocação, vocação que posteriormente, viria a transmitir a alguns Aldeiagrandenses.
Por força de tudo isso, o gosto pela música nasceu no lugar de Aldeia Grande, criando-se então, um conjunto musical que ensaiava em casas particulares, a maior parte do tempo na casa de José Sousa, depois pertença de Amaro Rodrigues. Ensaiavam também, gratuitamente, na casa de António José Matias (Artilheiro). Assim nasceu então a Sociedade Filarmónica Incrível Aldeia Grandense, paralelamente com a sua banda de música, sendo esta a única razão da existência daquela.
Tem edifício próprio a actual sede e foi construída, fruto da carolice das gentes locais em 1976, num terreno de uma casa em ruínas, pertencente a Raul Teodoro, cuja compra foi feita pela direcção. A sede era para ser construída numas casas concernentes a Caetano dos Santos, comerciante e figura bastante conhecida no concelho e cidade de Torres Vedras, casas que havia doado à Sociedade. Na altura, verificou-se que a sede ficaria melhor no local onde efectivamente foi construída e, da casa pertencente a Caetano dos Santos, em ruínas, fez-se um largo que tem o seu nome, substituindo assim a rua existente. O largo ficaria estabelecido em frente da sede e nele foi construído um coreto que é propriedade da Sociedade.
É de salientar e justamente dito que a construção da sede teve várias ajudas, principalmente da população local que nunca regateou esforços para a sua feitura. A sede tem rés-do-chão e primeiro andar. Tem bar, cozinha, sala reservada a sócios, salão de festas com palco e camarins, sala de biblioteca (actualmente é a sala da direcção), gabinete da direcção (actualmente é uma sala de jogos), sanitários e arrecadação.
São relevantes, para o historial do edifício da SFIA, as pessoas que para ela doaram terreno. São elas: Senhor Caetano dos Santos, como já foi referido e José de Matos e esposa Alexandrina Matos que doaram algum espaço aéreo, espaço este que permitiu o aumento do 1º andar da Sociedade.
Actualmente, é unida por cerca de 450 sócios, pagando anualmente uma quotização. Para além desse dinheiro, a agremiação consegue obter mais alguns dividendos através de eventos que organiza, como sejam, entre outros: torneios de futsal, snooker, e sueca; sessões de teatro, danças de salão, bailes, fados, karaok e música ao vivo; festas de natal e anuais em honra dos santos Sebastião e Divino Espírito Santo (último fim-de-semana de Julho) e São Martinho (em Novembro); dia de Reis; concerto de Páscoa; Mês da Música em Outubro. Actividade permanente do bar é essencial para manter as contas em dia.
Os apoios recebidos, provém essencialmente da Câmara Municipal de Torres Vedras, da Junta de Freguesia do Maxial, do Governo Civil de Lisboa (em tempos), do Inatel (do qual é associada), da associação Federativa Portuguesa (da qual também é sócia) e de algumas empresas patrocinadoras.
Presentemente, os corpos sociais são dirigidos por:
-Assembleia Geral – Augusto Oliveira Aniceto (presidente), José Manuel Lino da Silva (vice-presidente), Rita Aniceto (relator).
- Direcção – Vítor Marques (presidente), Carlos Gomes (vice-presidente), Gilberto Santos (tesoureiro), Mário Fernando (vice-tesoureiro), Ana Lourenço (1º Secretário), João Pedro Damil (2º Secretário), Celestino Silva, Luís Coelho, Paulo Lopes, Luís Teodoro, Rogério Dias e Marco Pedro (vogais).
- Conselho Fiscal – Evaristo Marques (presidente), Nelson Aniceto (vice-presidente), Ricardo Damil (relator), José Aníbal Lopes (elemento substituto).
A sede é também utilizada pelas crianças do Jardim de Infância, da escola básica do 1º ciclo e pelos idosos. Para a prática das suas actividades, nomeadamente a ginástica.




BANDA

Durante a sua longa existência esta colectividade tem vivido algumas dificuldades, como não poderia deixar de ser. Porém da sua banda saíram ao durável dos tempos bons executantes, tendo alguns deles vindo a ingressar em Bandas das Forças Armadas Portuguesas. O maior caso de sucesso desta banda foi o Sr. Joaquim Clemente filho do fundador, Maestro que organizou a sinfónica do corpo de Bombeiros Municipais de Lisboa em 1925, emigrou para a América do Sul onde dirigiu as maiores Orquestras e Fundou a primeira Orquestra Feminina da Argentina.
Durante o seu historial, esta Banda Filarmónica abrilhantou muitos arraiais, concertos, desfiles, participou na gravação do filme “Quando o Diabo Desceu à Cidade” e na novela “Filhos do Vento”. É portadora dos mais variados diplomas e troféus. Foi-lhe atribuída em 1989 a medalha de Mérito grau Prata e em 1995 a Medalha grau Ouro pela Câmara Municipal de Torres Vedras, é uma instituição de utilidade pública (diário da república n.º 24 de 29.1.2001).
Concretiza, portanto, este ano 114 anos de existência. É seu actual Maestro o Sargento-ajudante José Manuel Lino da Silva, de 44 anos, natural desta mesma localidade.
O gosto pela música, criando uma aula para ministrar lições dessa especialidade, foi objectivo inaugural justificado nos estatutos datados de 1936 para a criação da SFIA. Estatutos esses que foram depois reformulados em 1997, sendo-lhes então acrescentado outro tipo de objectivos, particularmente: promover e desenvolver actividades de carácter recreativo, desportivo e cultural, assim como a formação social dos seus associados e do povo em geral, com visão ao desenvolvimento harmonioso da sua personalidade.
Actualmente, é constituída por cerca de 37 elementos de ambos os sexos e de várias idades. Os ensaios da banda decorrem às quartas e sextas-feiras. A escola de música apresenta cerca de 15 alunos e as aulas musicais acontecem aos sábados de manhã e quartas à tarde com os formadores José Manuel Lino da Silva, Manuel Babo e Daniel Rui Batista.




OS PRINCIPAIS MARCOS HISTÓRICOS DA BANDA DA SFIA

O centenário da banda em 5-8-1995, onde estiveram presentes as bandas da Sociedade Filarmónica Ermegeirense, dos Bombeiros voluntários de Torres Vedras, do centro cultural trabalho da Ribaldeira e da casa do Povo dos Campelos, e realizaram uma actuação musical de cerca de 2 horas. Também estiveram presentes representantes de todas as colectividades da Freguesia, Câmara Municipal, Junta de Freguesia e Governo Civil.
Fruto da originalidade do nome “Incrível”, o qual não se sabe ao certo de onde advém mas pensa-se que tem a ver com os locais de passagem do fundador da banda, Senhor Luís Clemente. Realizamos o 2º encontro nacional das Filarmónicas Incríveis com a presença das Bandas Incríveis Aldeiagrandense (1895), Almadense (1884) e Pontevelense (1904).
Em finais de 2001 uns amigos emigrantes na Suiça dão os primeiros passos para a deslocação da nossa banda a esse País e consegue um convite da Fanfarre Municipal de Nyon, Mont-sur-Rolle, para a participação da banda no “Giron de la Musique” (evento nacional em que participam 10 bandas suíças).
Com muito esforço da direcção e alguns apoios das entidades oficiais a deslocação à Suiça realizou-se de 1 a 8 de Maio de 2002. A viagem de autocarro foi longa e extenuante mas à chegada a Nyon, o carinho e a amizade com que os nossos amigos emigrantes nos acolheram logo tudo fez esquecer.
Realçando os aspectos musicais, a banda da SFIA realizou concertos em Genéve (Eglise Ste Clotilde), em Gland (clube Lusitano), em Gingins (Fête des Néves) e o ponto alto musical o “Giron de la Musique” em Mont-sur-Rolle no qual a banda alcançou um honroso 2º lugar entre as 10 bandas suíças presentes. Este concurso foi composto por uma peça tocada na catedral, desfile e concerto. O evento terminou com os cerca de 400 músicos a tocarem uma peça conjunta.

Curriculum do actual maestro - José Manuel Lino Silva

José Manuel Lino da Silva, natural de Aldeia Grande, nasceu a 12 de Setembro de 1964.
Aos 9 anos de idade inicia a sua aprendizagem musical devido ao grande incentivo por parte do pai, Valentim Silva, o pai era executante de saxofone na dita Filarmónica. Mostrou desde logo grandes qualidades musicais, era ainda muito novo quando ingressou nos quadros da banda da SFIA como executante de Clarinete.
Aos 15 anos de idade passa a integrar simultaneamente a Banda dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras, onde obtém um melhor aperfeiçoamento musical.
Com 20 anos ingressa nas fileiras do Exército Português, na Banda de Música do Regimento da Infantaria de Queluz onde continua a sua instrução e decido, então, em 1989 concorrer ao 18º Curso de Sargentos, onde obtém aprovação. Durante o referido Curso estudou Prática Instrumental, História da Música, Harmonia, Teoria Musical e Acústica.
Em 1991, com a aprovação do dito curso é promovido a 2º Sargento e colocado na Banda da Região Militar da Madeira, regressando posteriormente a Queluz em 1992, onde permanece, com o actual posto de Sargento-ajudante.
Em Janeiro de 1996 assume as funções de Maestro da Banda da Sociedade Filarmónica Incrível Aldeia Grandense, estando a prestar um serviço de realça e exemplar, sendo também o principal responsável pela escola de Música e motivação dos jovens para a mesma.
Foi o sentimento de satisfação e de um bom estado de espírito, devido à música, que o fez perceber que era a vida que queria para si.

Quanto à escola de música que é dirigida principalmente pelo Maestro juntamente com dois músicos de renome, Manuel Babo e Daniel Rui Batista. Tem actualmente 15 alunos jovens. As técnicas utilizadas nas aprendizagens destes alunos é o desejo de estar sempre actualizado de forma a incentivar os alunos e a motivá-los. O principal objectivo desta escola é formar novos músicos para que possam rapidamente ingressar nos quadros da Banda da SFIA.
A formação musical destes alunos é iniciada com a aprendizagem do solfejo, quando o solfejo está bem apreendido, passa-se à aprendizagem de um instrumento ou escolhido pelo aluno ou pelo Maestro, dependendo da situação e disponibilidade, quando o aluno domina bem o instrumento passa para os ensaios gerais da banda até se ambientar a esta e começar então a fazer serviços agendados para a Banda. Dentro da banda o músico vai sempre evoluindo. Além disso, tem a possibilidade de se inscrever pela metade do preço no conservatório de música de Torres Vedras, continuando assim a sua formação musical. Esta oportunidade é aproveitada por muitos dos alunos que passaram pela escola de música, principalmente os que desejam continuar a sua carreira musical e fazer disso a sua vida.
A escola de música já formou grandes músicos e continua a formá-los, existem cada vez mais indivíduos com gosto e competências na música o que é de louvar. Esta escola é uma grande instituição e é motivo de orgulho de toda a população.

2º Torneio Sfialdeia Grandense - Futsal Infantil

Em Junho de 2009 repetimos o êxito do torneio de futsal infantil organizado no ano anterior. Contámos com a colaboração de associações da freguesia.
O nosso obrigado.


Homenagem aos Presidentes da S.F.I.A.


A 19 de Abril de 2009, seguido de um concerto proferido pela banda da S.F.I.A. foram homenageados todos os ex-presidentes vivos da S.F.I.A.
A homengem aos ex-presidentes já falecidos foi a 18 do mesmo mês com missa pelos falecidos às 19h00 na capela de Aldeia Grande.